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2.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e263959, 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529204

RESUMO

A luta pela terra e seu uso incide na forma como as subjetividades têm sido produzidas no Brasil. No contexto capitalista, patriarcal e machista, vive-se um processo de exploração da mão de obra de mulheres e de recursos naturais da Terra. Este estudo objetivou conhecer histórias de vida de mulheres agricultoras rurais que participam de movimentos sociais agroecológicos no Rio Grande do Sul. Participaram do estudo três mulheres agricultoras, com idades entre 21 e 53 anos, residentes e trabalhadoras em zonas rurais das cidades de Viamão e Rolante, escolhidas por conveniência. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico, entrevista de história de vida e observação participante, os quais foram, posteriormente, submetidos à análise temática. Os resultados demonstram que as histórias de vida das mulheres relatadas são marcadas por lutas e formas de resistência. Para além das situações de conflitos e falta de recursos, avistam-se questões próprias de gênero, como a invisibilidade feminina e a desigualdade no acesso à terra por mulheres. A construção de base e o fortalecimento do papel político das mulheres nos movimentos sociais permite inferir que existem melhorias significativas nas desigualdades e injustiças no meio rural. Contudo, pontua-se a necessidade de se promover o diálogo entre os movimentos sociais, as mulheres e a sociedade política sobre os modelos atuais de políticas públicas existentes, possibilitando, assim, avançar nas discussões a respeito da promoção da equidade de gênero nos espaços rurais, bem como potencializar o avanço das práticas agroecológicas em direção à superação do capitalismo.(AU)


The struggle for land and its use affects the way subjectivities have been produced in Brazil. In the capitalist, patriarchal, and male-chauvinist context, women's labor and the Earth's natural resources are strongly exploited. This study aimed to know the life stories of female farmers who participate in agroecological social movements in the state of Rio Grande do Sul. Three female farmers, aged from 21 to 53, residents and workers in rural areas of the municipalities of Viamão and Rolante, chosen by convenience, participated in the study. The instruments used were: sociodemographic questionnaire, a life story interview, and participant observation, which were later subjected to thematic analysis. The results show that the participants' life stories are marked by struggles and means of resistance. In addition to conflicts and lack of resources, there are specific gender issues, such as female invisibility and inequality in women's access to land. The grassroots construction and the strengthening of the political role of women in social movements allow us to infer that there are significant improvements in inequalities and injustices in rural areas. However, it is necessary to promote dialogue between social movements, women, and political society about the current models of existing public policies, thus making it possible to advance in discussions about gender equity in rural spaces, as well as to enhance the advancement of agroecological practices to overcoming capitalism.(AU)


La lucha por la tierra y su uso afecta a la forma en que se han producido las subjetividades en Brasil. En el contexto capitalista, patriarcal y machista, hay un proceso de explotación del trabajo de las mujeres y de los recursos naturales de la tierra. Este estudio tuvo como objetivo conocer las historias de vida de agricultoras rurales que participan en movimientos sociales agroecológicos en Rio Grande do Sul (Brasil). Participaron en el estudio tres agricultoras, de entre 21 y 53 años, residentes y trabajadoras en áreas rurales de las ciudades de Viamão y Rolante, elegidas por conveniencia. Los instrumentos utilizados fueron: cuestionario sociodemográfico, entrevista de historia de vida y observación participante, cuyos datos posteriormente se sometieron a análisis temático. Los resultados muestran que las historias de vida de las mujeres relatadas están marcadas por luchas y formas de resistencia. A las situaciones de conflicto y falta de recursos se suman cuestiones específicas de género, como la invisibilidad femenina y la desigualdad en el acceso de las mujeres a la tierra. La construcción popular y el fortalecimiento del papel político de las mujeres en los movimientos sociales permiten inferir que hay mejoras significativas en las desigualdades e injusticias en las zonas rurales. Sin embargo, es necesario promover el diálogo entre los movimientos sociales, las mujeres y la sociedad sobre los modelos actuales de las políticas públicas existentes, para posibilitar avances en las discusiones sobre la promoción de la equidad de género en los espacios rurales y potenciar el avance de las prácticas agroecológicas hacia la superación del capitalismo.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Psicologia Social , Mulheres , Zona Rural , Agricultura Sustentável , Estudos de Gênero , Propriedade , Satisfação Pessoal , Pobreza , Psicologia , Salários e Benefícios , Condições Sociais , Justiça Social , Socialização , Fatores Socioeconômicos , Solo , Direitos da Mulher , Família , Desenvolvimento Econômico , Produção Agrícola , Usos do Solo , Florestas , Saúde Ambiental , Direitos Civis , Negociação , Agroquímicos , Entrevista , Ecossistema , Produtos Agrícolas , Exploração de Recursos Naturais , Conservação dos Recursos Naturais , Alimentos Integrais , Feminismo , Cultura , Autonomia Pessoal , Alimentos Geneticamente Modificados , Biodiversidade , Agricultura , Dieta , Ecologia , Eficiência , Meio Ambiente , Meio Ambiente e Saúde Pública , Mercado de Trabalho , Indicadores de Desenvolvimento Sustentável , Agroindústria , Política Ambiental , Narrativa Pessoal , Capital Social , Patrimônio Genético , Sobrevivência , Androcentrismo , Liberdade , Desenvolvimento Sustentável , Direito ao Trabalho , Abastecimento de Alimentos , Justiça Ambiental , Fatores Sociodemográficos , Vulnerabilidade Social , Cidadania , Diversidade, Equidade, Inclusão , Estrutura Familiar
4.
São Paulo; s.n; 2023. 88 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1517899

RESUMO

A falta de acesso a sistemas água potável e esgotamento adequados afeta todos os aspectos da vida humana, tendo os maiores impactos sobre localidades menos desenvolvidas e comunidades marginalizadas. A proposição do ODS6 destacou a importância do desenvolvimento inclusivo e o compromisso, dos países membros da ONU no acesso universal e equitativo a esses serviços, segundo a premissa de "não deixar ninguém para trás". As condições e dados atuais de mensuração para o ODS 6, medindo apenas as taxas de cobertura desses serviços, projetam o Brasil, e especialmente São Paulo, em níveis de atendimento altos, mas não permitem demonstrar as desigualdades no acesso de determinados grupos, visando alcançar a redução progressiva e eliminação das desigualdades entre grupos populacionais. Diante deste cenário, este trabalho visou analisar a evolução temporal e dos déficits, no período de 2010 a 2019 dos indicadores de acesso a serviços adequados de água e esgoto para o Estado de São Paulo, coletados do Painel ODS6, elaborado pela equipe do NARA-FSP/USP, e identificar o perfil socioeconômico dos grupos mais afetados pela falta de acesso a esses serviços, por meio da relação com os dados autônomos do Censo Demográfico 2010. Os resultados permitiram observar que não obstante a evolução quantitativa dos indicadores de água e esgotamento sanitário, as regiões com maiores desigualdades de renda, com maior presença de comunidades tradicionais e de geografia naturalmente frágil são as que permanecem com menores índices de atendimento à população. Da mesma forma, os municípios com maior proporção de domicílios rurais, chefiados por mulheres e com rendimento mensal de até 2 salários-mínimos tem menor proporção de acesso a serviços adequados de abastecimento de água e coleta de esgoto. Regiões historicamente impactadas pela miséria e pobreza e grupos populacionais socialmente vulneráveis não são considerados nas principais bases de dados do país. Devido a esse viés, que não considera essa parcela da população, não há acesso a informações relevantes para a elaboração e monitoramento de políticas públicas. O acesso universal e equitativo, em 2030, apenas será possível se medidas afirmativas forem adotadas, dando preferência a certos grupos e indivíduos, a fim de corrigir a discriminação que se mantêm até os dias de hoje.


The lack of access to adequate water and sanitation systems affects all aspects of human life, having the greatest impacts on less developed localities and marginalized communities. The proposition of SDG6 highlighted the importance of inclusive development and the commitment of UN member countries to universal and equitable access to these services, according to the premise of "leaving no one behind". The current measurement conditions and data for SDG 6, measuring only the coverage rates of these services, indicate high service levels for Brazil, and mainly São Paulo, but it is not able to identify the inequalities in access of certain groups, in order to reach the progressive reduction and elimination of inequalities between population groups. In view of this scenario, this work aimed to analyze the evolution over time and the deficits, between 2010 and 2019, of the indicators of access to adequate water and sewage services for the State of São Paulo, collected from the SDG 6 Panel, prepared by the NARA- FSP/USP, and to identify the socioeconomic profile of the groups that are the most affected by the lack of access to these services, through the relation with the autonomous data from the 2010 Demographic Census. The results show that, despite the quantitative evolution of water and sanitation income indicators, regions with greater population inequalities, presence of traditional communities and naturally fragile geography remain with the lowest rates of these services. Likewise, municipalities with a higher proportion of rural households headed by women and with a monthly income of up to 2 minimum salaries have a lower proportion of access to adequate water supply and sewage collection services. Regions historically impacted by misery, poverty and socially considered population groups are not present in the country's main databases. Due to this bias, that does not consider this population portion, there is no access to relevant information for the development and monitoring of public policies. Universal and equitable access to these services, in 2030, will only be possible if affirmative measures are adopted, focusing on certain groups and individuals, in order to abolish the social discrimination that remains to the present days.


Assuntos
Indicadores Econômicos , Saneamento , Saúde Pública , Indicadores Sociais , Populações Vulneráveis , Desenvolvimento Sustentável
5.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e243813, 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1431124

RESUMO

Este estudo propõe analisar as relações e os processos de subjetivação de mulheres quebradeiras de coco babaçu decorrentes das intervenções de políticas desenvolvimentistas em seus territórios de vida e reverberações no Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB). Sob a perspectiva ético-estético-política da Cartografia, acompanhamos as narrativas das histórias de vida de 24 mulheres, suas atividades cotidianas e eventos do MIQCB, também analisamos os documentos das políticas. Entendemos que, ao passo que tais políticas de desenvolvimento rural contribuem para a melhoria das condições de vida, em termos materiais e simbólicos, elas também produzem ressonâncias relacionadas ao modo de subjetivação do tipo "empresário de si", que agenciam seus modos de viver, de produzir e de se relacionar consigo e com os outros na lógica capitalista neoliberal. A resistência às capturas neoliberais também estão presentes ao ampliarem as mobilizações coletivas do próprio movimento, articulando com outros na produção de um "comum".(AU)


This study proposes to analyze the relations and the processes of subjectivation of babassu coconut-breaker women arising from developmental policy interventions in their territories of life and reverberations in the Babassu Coconut-breaker Interstate Movement (MIQCB). From the ethical-aesthetic-political perspective of Cartography, we followed the narratives of the life stories of 24 women, their daily activities and promoted events by MIQCB, we also analyzed the policy documents. We understand that while these policies of rural development contribute to improve the living conditions, in material and symbolic terms, they also produce resonances related to the "self-entrepreneur" mode of subjectivation, which has been handling their ways of living, producing, and relating to themselves and others in the neoliberal capitalist logic. Resistance to neoliberal captures is also present as they expand the collective mobilizations of the movement itself, articulating with others, in the production of a "common."(AU)


Este estudio tiene como objetivo analizar los procesos de subjetivación de las mujeres que rompen coco babaçu que surgen de las intervenciones de las políticas de desarrollo en sus territorios de vida y las reverberaciones en el Movimiento Interestadual de las Mujeres que Rompen Coco Babaçu (MIQCB). Desde la perspectiva ético-estético-política de la Cartografía, seguimos las narraciones de las historias de vida de 24 mujeres, sus actividades diarias y eventos del MIQCB, y también analizamos los documentos de las políticas. Si bien estas políticas han contribuido a mejorar las condiciones de vida de las mujeres, en términos materiales y simbólicos, también han producido resonancias del modo de subjetivación "autoempresarial", que ha agenciado sus formas de vivir, producir y relacionarse consigo mismas y con los demás en la lógica capitalista neoliberal. La resistencia a las capturas neoliberales también está presente cuando amplían las movilizaciones colectivas del propio movimiento, articulándose con otros en la producción de un "común".(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Crescimento e Desenvolvimento , Economia , Governo , Política , Pobreza , Psicologia , Psicologia Social , Política Pública , Aposentadoria , População Rural , Desejabilidade Social , Justiça Social , Problemas Sociais , Ciências Sociais , Solo , Direitos da Mulher , Madeira , Políticas, Planejamento e Administração em Saúde , Planejamento Socioeconômico , Políticas de Controle Social , Legislação Ambiental , Brasil , Água , Exercício Físico , Etnicidade , Desenvolvimento Econômico , Produção Agrícola , Áreas de Pobreza , Usos do Solo , Zona Rural , Florestas , Organizações , Saúde Ambiental , Conflito de Interesses , Carga de Trabalho , Política de Planejamento Familiar , Empreendedorismo , Agroquímicos , Entrevista , Negociação Coletiva , Comércio , Produtos Agrícolas , Gestão Ambiental , Exploração de Recursos Naturais , Recursos Naturais , Recursos Renováveis , Reservas Naturais , Flora , Conservação dos Recursos Naturais , Diversidade Cultural , Natureza , Feminismo , Indústrias Extrativas e de Processamento , Gestão dos Recursos Naturais , Economia Rural , Capitalismo , Estado , Poder Público , Biodiversidade , Agricultura , Eficiência , Meio Ambiente , Meio Ambiente e Saúde Pública , Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde , Projetos , Mercado de Trabalho , Vigilância Sanitária de Produtos , Controle e Fiscalização de Alimentos e Bebidas , Alimentos de Coco , Maquinaria , Agricultura Sustentável , Recursos não Renováveis , Agroindústria , Comunicação Ambiental , Feminilidade , Política Ambiental , Empresa de Pequeno Porte , Violência Étnica , Fatores Sociológicos , Alimentos , Equilíbrio Trabalho-Vida , Ativismo Político , Participação dos Interessados , Direitos Socioeconômicos , Território Ocupado , Desenvolvimento Sustentável , Programas Sociais , Povos Indígenas , Direito ao Trabalho , Empoderamento , Inclusão Social , Equidade de Gênero , Papel de Gênero , Vulnerabilidade Social , Responsabilidade Ambiental , Responsabilidade Socioambiental , Diversidade, Equidade, Inclusão , Condições de Trabalho , Comércio de Vida Silvestre , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Habitação , Atividades Humanas , Direitos Humanos , Sindicatos , Acontecimentos que Mudam a Vida , Antropologia , Mineração , Categorias de Trabalhadores
6.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e249440, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1431134

RESUMO

Este estudo tem como objetivo analisar traços da mentalidade potencialmente autoritária a partir do discurso de usuários do Facebook vinculados a páginas de cunho político autodeclarado de direita e de esquerda no Brasil. A Netnografia é utilizada como aporte metodológico para imersão on-line nas páginas "Eu era Direita e não sabia" e "Jovens de Esquerda", selecionadas por meio do Facebook Audience Insights, ferramenta disponibilizada pelo Facebook. Delas, foram extraídas oito postagens com maior engajamento (número de comentários, curtidas e compartilhamentos), identificadas pelo Netvizz. Foram coletados 3.489 comentários, os quais foram organizados em um corpus textual submetido ao software IRAMUTEQ e analisados sob a perspectiva da análise crítica imanente da teoria crítica. Como resultado, apresenta-se a forma como o pensamento autoritário se manifesta na racionalização da sociedade contemporânea e nas práticas discursivas em redes sociais on-line, enraizada no âmbito sociopolítico brasileiro, ameaçando o processo democrático e a construção de uma sociedade plural e liberta.(AU)


This study aims to analyze traits of the potentially authoritarian mentality from the speech of Facebook users linked to political pages self-declared as rightist and leftist in Brazil. Netnography is used as a methodological contribution for online immersion in the pages "Eu era Direita e não sabia" and "Jovens de Esquerda" selected via Facebook Audience Insights, a tool provided by Facebook. From these, eight posts with greater engagement (number of comments, likes and shares), identified by Netvizz, were extracted. We collected 3,489 comments, which were organized in a textual corpus submitted to IRAMUTEQ software and analyzed from the perspective of immanent critical analysis of Critical Theory. As a result, we present the way in which authoritarian thinking manifests itself in the rationalization of contemporary society and in discursive practices in online social networks, rooted in the Brazilian socio-political sphere, threatening the democratic process and the construction of a plural and free society.(AU)


Este estudio tiene como objetivo analizar las huellas de la mentalidad potencialmente autoritaria a partir de los discursos de usuarios en Facebook vinculados a páginas políticas autodeclaradas de derecha y de izquierda en Brasil. La netnografía se utiliza como marco metodológico para la inmersión en línea en las páginas "Eu era Direita e não sabia" y "Jovens de Esquerda", seleccionadas por Facebook Audience Insights, herramienta proporcionada por Facebook. Se extrajeron las ocho publicaciones con mayor compromiso (número de comentarios, gustos y compartidas), identificadas por Netvizz. Se recogieron 3.489 comentarios, los cuales fueron organizados en un corpus textual sometido al software IRAMUTEQ y analizado bajo la perspectiva del análisis crítico inmanente de la teoría crítica. Los resultados presentan la forma en que el pensamiento autoritario se manifiesta en la racionalización de la sociedad contemporánea y en prácticas discursivas en redes sociales en línea, arraigada en el ámbito sociopolítico brasileño, que amenazan el proceso democrático y la construcción de una sociedad plural y liberada.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política , Autoritarismo , Rede Social , Permissividade , Comunicação Persuasiva , Formulação de Políticas , Preconceito , Psicologia , Bode Expiatório , Comportamento Social , Mudança Social , Conformidade Social , Desejabilidade Social , Distância Psicológica , Predomínio Social , Identificação Social , Isolamento Social , Justiça Social , Problemas Sociais , Apoio Social , Seguridade Social , Fatores Socioeconômicos , Sociologia , Estereotipagem , Desemprego , Políticas de Controle Social , Atitude , Caráter , Conflito de Interesses , Congresso , Direitos Civis , Civilização , Segurança Computacional , Comportamento Competitivo , Participação da Comunidade , Diversidade Cultural , Feminismo , Internet , Jornalismo , Modernização do Setor Público , Crime , Cibernética , Poder Legislativo , Democracia , Denúncia de Irregularidades , Desumanização , Dissidências e Disputas , Agressão , Grupos Raciais , Economia , Avaliação de Políticas de Pesquisa , Indicadores de Sociedade da Informação , Ética , Altruísmo , Mídias Sociais , Sexismo , Discriminação Social , Dívida Externa , Habilidades Sociais , Autocontrole , Diplomacia , Difamação , Censura Científica , Governança em Saúde , Assédio não Sexual , Incivilidade , Ativismo Político , Direitos Culturais , Liberdade , Desenvolvimento Sustentável , Cyberbullying , Egocentrismo , Corrupção , Sociedade Civil , Empoderamento , Evolução Social , Derrota Social , Representação Social , Desinformação , Enquadramento Interseccional , Coesão Social , Cidadania , Bem-Estar Psicológico , Governo , Ódio , Direitos Humanos , Relações Interpessoais , Manobras Políticas , Enganação , Comportamento de Massa , Meios de Comunicação de Massa , Anônimos e Pseudônimos , Negativismo
7.
Rev. adm. pública (Online) ; 56(6): 823-842, nov.-dez. 2022. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1422924

RESUMO

Resumo Há décadas, o feminismo impulsiona uma agenda de igualdade de gênero nas políticas de desenvolvimento. Os feminismos decolonial e interseccional, por exemplo, têm invocado uma agenda antirracista e anticolonial. As demandas das mulheres têm encontrado diferentes graus de incorporação em planos internacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Nesse cenário, este trabalho comparou a igualdade de gênero nos ODM e nos ODS para analisar seus avanços e desafios frente à agenda da transversalidade de gênero e a demandas interseccionais e decoloniais. Para isso, foi realizada pesquisa documental sobre objetivos, metas e resultados dos ODM e objetivos e metas dos ODS. Os resultados indicam que os ODS avançam por serem mais ambiciosos que os ODM e por adotarem abordagem mais abrangente e mais transversal sobre a igualdade de gênero. Entretanto, há importantes lacunas quanto à operacionalização de uma análise das desigualdades de gênero que considere as intersecções das distintas formas de discriminação que afetam os diferentes grupos de mulheres.


Resumen Durante décadas, el feminismo ha impulsado una agenda de igualdad de género en las políticas de desarrollo. Los feminismos decoloniales e interseccionales, por ejemplo, han impulsado una agenda antirracista y anticolonial. Las demandas de las mujeres han encontrado diferentes grados de incorporación en los planes internacionales, como los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM) y los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS). En este escenario, este trabajo comparó la igualdad de género en los ODM y los ODS para analizar sus avances y desafíos frente a la agenda de transversalización de género y las demandas interseccionales y decoloniales. Para ello se realizó una investigación documental sobre objetivos, metas y resultados de los ODM y objetivos y metas de los ODS. Los resultados indican que los ODS avanzan por ser más ambiciosos que los ODM y por adoptar un enfoque más amplio y transversal de la igualdad de género. Sin embargo, existen vacíos importantes en la operacionalización de un abordaje de las desigualdades de género que considere las intersecciones de las distintas formas de discriminación que afectan a distintos grupos de mujeres.


Abstract For decades, feminism has driven a gender equality agenda in development policies. Decolonial and intersectional feminisms, for example, have played an anti-racist and anti-colonial agenda. Women's demands have found different degrees of incorporation into international plans, such as the Millennium Development Goals (MDGs) and the Sustainable Development Goals (SDGs). In this scenario, this work compared gender equality in the MDGs and the SDGs to analyze their advances and challenges in the face of the gender mainstreaming agenda and intersectional and decolonial demands. Documental research was carried out on the objectives, targets, and results of the MDGs and the objectives and targets of the SDGs. The results indicate that the SDGs are more ambitious than the MDGs by adopting a broader and more transversal approach to gender equality. However, there are important gaps in operationalizing an approach to gender inequalities that considers the intersections of different forms of discrimination that affect different groups of women.


Assuntos
Política Pública , Desenvolvimento Sustentável , Equidade de Gênero
8.
Artigo em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-56628

RESUMO

[RESUMEN]. La iniciativa Todas las Mujeres Todos los Niños América Latina y el Caribe (EWEC-LAC, por su sigla en inglés) se estableció en el 2017 como un mecanismo interinstitucional regional. Coordina la implementación regional de la Estrategia Mundial para la Salud de la Mujer, el Niño y el Adolescente 2016-2030 en América Latina y el Caribe (ALC), lo que incluye su adaptación a necesidades específicas de la Región, para poner fin a las muertes evitables, garantizar la salud y el bienestar, y ampliar los entornos propicios para la salud y el bienestar de mujeres, niños y adolescentes. Para promover el logro equitativo de estos objetivos, los tres grupos de trabajo de EWEC-LAC apoyan colectivamente a los países de ALC en la medición y el monitoreo de las desigualdades sociales en la salud, la promoción de la disminución de estas y el diseño e implementación de estrategias, políticas e intervenciones orientadas a la equidad. Este apoyo para cerrar las brechas actuales asegura que nadie se quede atrás. Los miembros de la iniciativa EWEC-LAC incluyen al UNFPA, la OPS, ONU-Mujeres, ONUSIDA, UNICEF, el Banco Mundial, el Banco Interamericano de Desarrollo, USAID, la Alianza Regional Neonatal para ALC y el Grupo de Trabajo Regional para la Reducción de la Mortalidad Materna. A la fecha, EWEC-LAC ha desarrollado y recopilado herramientas y recursos innovadores, y ha comenzado a colaborar con los países para utilizarlos a fin de reducir las brechas en la equidad. Estos incluyen un marco de medición de las desigualdades sociales en la salud, herramientas de promoción de datos, como un tablero de datos para visualizar tendencias en las desigualdades sociales en la salud, una metodología para establecer metas en la disminución de las desigualdades, y un compendio de herramientas y métodos para identificar y abordar las desigualdades sociales en la salud. EWEC-LAC ha trabajado en la Región para enfatizar la importancia de reconocer estas desigualdades a los niveles sociales y políticos, y ha abogado por su disminución. La atención para cerrar las brechas de equidad en la salud es cada vez más crítica frente a la pandemia de COVID-19, que ha agudizado las vulnerabilidades existentes. Los sistemas de salud más equitativos estarán mejor preparados para hacer frente a futuras crisis de salud.


[ABSTRACT]. Every Woman Every Child Latin America and the Caribbean (EWEC-LAC) was established in 2017 as a regio- nal inter-agency mechanism. EWEC-LAC coordinates the regional implementation of the Global Strategy for Women’s, Children’s and Adolescents’ Health in Latin America and the Caribbean (LAC), including adapta- tion to region specific needs, to end preventable deaths, ensure health and well-being and expand enabling environments for the health and well-being of women, children and adolescents. To advance the equitable achievement of these objectives, EWEC-LAC’s three working groups collectively support LAC countries in measuring and monitoring social inequalities in health, advocating for their reduction, and designing and implementing equity-oriented strategies, policies and interventions. This support for data-driven advocacy, capacity building, and policy and program solutions toward closing current gaps ensures that no one is left behind. Members of EWEC-LAC include PAHO, UNAIDS, UNFPA, UNICEF, UN WOMEN, the World Bank, the Inter-American Development Bank, USAID, LAC Regional Neonatal Alliance, and the LAC Regional Task Force for the Reduction of Maternal Mortality. To date, EWEC-LAC has developed and collected innovative tools and resources and begun to engage with countries to utilize them to reduce equity gaps. These resources include a framework for the measurement of social inequalities in health, data use and advocacy tools including a data dashboard to visualize trends in social inequalities in health in LAC countries, a methodology for setting targets for the reduction of inequalities, and a compendium of tools, instruments and methods to identify and address social inequalities in health. EWEC-LAC has also engaged regionally to emphasize the importance of recogni- zing these inequalities at social and political levels, and advocated for the reduction of these gaps. Attention to closing health equity gaps is ever more critical in the face of the COVID-19 pandemic which has exploited existing vulnerabilities. More equitable health systems will be better prepared to confront future health shocks.


[RESUMO]. A iniciativa “Todas as mulheres, todas as crianças da América Latina e Caribe” (EWEC-LAC, na sigla em inglês) foi criada em 2017 como um mecanismo interinstitucional regional. Coordena a implementação regio- nal da Estratégia Mundial para a Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente 2016-2030 na América Latina e Caribe (ALC), incluindo sua adaptação a necessidades específicas da região, para acabar com as mortes evitáveis, garantir a saúde e o bem-estar e expandir ambientes propícios para a saúde e o bem-estar de mulheres, crianças e adolescentes. Para promover o alcance equitativo desses objetivos, os três grupos de trabalho da EWEC-LAC apoiam coletivamente os países da ALC com a medição e o monitoramento das desigualdades sociais de saúde, a promoção de sua redução, e o delineamento e a implementação de estra- tégias, políticas e intervenções voltadas para a equidade. Esse apoio para fechar as lacunas atuais assegura que ninguém seja deixado para trás. Os membros da iniciativa EWEC-LAC incluem UNFPA, OPAS, ONU Mulheres, UNAIDS, UNICEF, Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, USAID, Aliança Neonatal Regional para ALC e Grupo de Trabalho Regional para a Redução da Mortalidade Materna. Até o momento, a EWEC-LAC desenvolveu e compilou ferramentas e recursos inovadores e começou a colaborar com os países para utilizá-los a fim de reduzir as lacunas de equidade. Isso inclui uma estrutura de medição das desigualdades sociais de saúde, ferramentas de promoção de dados (como um painel de dados para visualizar tendências nas desigualdades sociais de saúde), uma metodologia para estabelecer metas para reduzir as desigualdades e um compêndio de ferramentas e métodos para identificar e abordar as des- igualdades sociais de saúde. A EWEC-LAC trabalhou na região para enfatizar a importância de reconhecer essas desigualdades nos níveis social e político, e defendeu sua redução. A atenção para o fechamento das lacunas de equidade na saúde é cada vez mais crítica frente à pandemia de COVID-19, que exacerbou as vulnerabilidades existentes. Sistemas de saúde mais equitativos estarão mais bem preparados para lidar com futuras crises de saúde.


Assuntos
Assistência Integral à Saúde , Mensuração das Desigualdades em Saúde , Desenvolvimento Sustentável , América Latina , Região do Caribe , Assistência Integral à Saúde , Mensuração das Desigualdades em Saúde , Desenvolvimento Sustentável , América Latina , Região do Caribe , Assistência Integral à Saúde , Mensuração das Desigualdades em Saúde , Desenvolvimento Sustentável , Região do Caribe , COVID-19
9.
Brasília, D.F.; OPS; 2022-10-24. (OPS/BRA/NMH/20-171).
Não convencional em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr2-56572

RESUMO

La Organización Panamericana de la Salud/ Organización Mundial de la Salud (OPS/OMS) se dedica, entre otras acciones, a cooperar con los Estados Miembros en la implementación de políticas públicas y programas para la salud, con el fin de asegurar la sostenibilidad económica, social y ambiental a través de iniciativas que promuevan comunidades y espacios saludables. La OPS/OMS Brasil, con el fin de acelerar la implementación de acciones intersectoriales con impacto sinérgico en los municipios, viene promoviendo debates y reflexiones sobre políticas y acciones convergentes que permitan la producción de beneficios compartidos y acumulativos de gran relevancia para la salud pública. La articulación y convergencia de las agendas de trabajo para la implementación de políticas públicas coherentes es una de las innovaciones estratégicas para la promoción del bienestar de la población, permitiendo optimizar los recursos, fortalecer los procesos de planificación y compartir los resultados entre los distintos sectores, ampliando su alcance y eficacia. Así, el propósito de este documento es presentar los resultados de un primer esfuerzo colaborativo para reunir evidencias, reflexionar sobre las implicaciones y proponer líneas de acción que faciliten la comprensión y orienten a los gestores públicos municipales a actuar sobre la Agenda Convergente de Movilidad Sostenible y Salud, planificando e implementando acciones con beneficios intersectoriales compartidos.


Assuntos
Política de Saúde , Sistemas de Saúde , Saúde Pública , Promoção da Saúde , Desenvolvimento Sustentável , Indicadores de Desenvolvimento Sustentável , COVID-19
10.
Washington, D.C.; OPS; 2022-09-28.
Não convencional em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-56483

RESUMO

En la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible, aprobada en el 2015, se establecen los principios rectores para “lograr un futuro mejor y más sostenible para todos”. Los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) incluidos en la Agenda 2030 explicitan esta misión al especificar los indicadores estadísticos pertinentes y establecer metas claramente definidas para ser alcanzadas para el 2030. Dado el énfasis en la recopilación y la disponibilidad de los datos relacionados con los ODS, es posible hacer un seguimiento de los avances universales hacia las metas de los ODS. Uno de los ODS, el tercero, incluye metas para mejorar la salud y el bienestar. En términos generales, los indicadores de los ODS relacionados con la salud miden los resultados y la cobertura de salud a nivel de país mediante el uso de promedios. Sin embargo, dada la naturaleza de los datos, tienden a quedar enmascaradas las desigualdades relacionadas con los resultados de salud y el acceso a los servicios de salud. Como es importante distribuir los beneficios en cuanto a la salud y el bienestar equitativamente entre todas las personas, independientemente de su riqueza, nivel de instrucción y otros factores relacionados con su situación social, es esencial detectar y medir primero las desigualdades sociales existentes en la salud. Para ello, esta publicación ofrece una visión general de las desigualdades sociales según varios indicadores relacionados con la salud de las mujeres, niñas, niños y adolescentes en una subregión que se considera que presenta niveles altos de desigualdad: América Latina y el Caribe. Para que esta publicación contribuya a establecer los valores de referencia para la Agenda 2030, se hace hincapié en la medición de estas desigualdades alrededor del año 2014. El análisis indica que la reducción de las disparidades dentro de los países es una prioridad, ya que se detectan desigualdades sociales generalizadas en la salud en los países de América Latina y el Caribe.


Assuntos
Saúde da Criança , Saúde Materna , Saúde da Mulher , Saúde do Adolescente , Desenvolvimento Sustentável , Fatores Socioeconômicos , América , Região do Caribe , COVID-19
11.
Washington, D.C.; OPS; 2022-09-07. (OPS/NMH/MH/22-0017).
em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-56388

RESUMO

Los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) son un conjunto de aspiraciones adoptadas por todos los miembros de las Naciones Unidas en el 2015 y que deben alcanzarse para el 2030. El alcohol afecta negativamente a varios de ellos: la producción y el consumo de alcohol están vinculados a problemas de salud y desigualdades y son una barrera para el desarrollo sostenible. Esta hoja informativa describe los vínculos entre el alcohol y el desarrollo con el propósito de aclarar y reforzar la necesidad de adoptar un enfoque que abarque todas las entidades gubernamentales para las políticas sobre el alcohol. Además, pretende ampliar la comprensión pública de estos problemas y promover cambios en las políticas que redunden en una vida más saludable. Sin embargo, las asociaciones con la industria del alcohol (productores de alcohol y sus grupos de fachada) pueden poner en jaque la Agenda 2030, ya que tienen un conflicto de intereses inherente con los objetivos de salud pública y los del desarrollo sostenible.


Assuntos
Etanol , Mudança Social , Desenvolvimento Sustentável , Desenvolvimento Sustentável , Desenvolvimento Sustentável , Desenvolvimento Sustentável
12.
Artigo em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-56250

RESUMO

[RESUMEN]. Objetivos. Los países de América Latina y el Caribe han realizado importantes avances hacia la consecución de las metas del Objetivo de Desarrollo Sostenible relacionado con la salud (ODS 3) a escala nacional. Sin embargo, persisten enormes desigualdades en salud en los países. Se presenta una línea de base de las desigualdades en salud en la región, contra la cual se puede monitorear el progreso hacia los ODS. Contexto. Se estudiaron 21 países de América Latina y el Caribe usando datos de encuestas de demografía y salud y encuestas de indicadores múltiples por conglomerados realizadas del 2011 al 2016. Participantes. En las encuestas se recopilan datos representativos a nivel nacional de mujeres y niños por medio del muestreo polietápico. En total, 288 207 mujeres y 195 092 niños participaron en las encuestas en los 21 países. Medición de los resultados. Se estudiaron cinco indicadores de intervenciones de salud relacionadas con la salud reproductiva y materna, la fecundidad de las adolescentes y las tasas de mortalidad neonatal y de menores de 5 años. Después se evaluaron las desigualdades en estos indicadores por medio de mediciones absolutas y relativas. Resultados. En la mayoría de los países se observaron gradientes geográficos en salud a escala subnacional en casi todos los indicadores correspondientes a las mujeres y la población infantil y adolescente. La cobertura de las principales intervenciones fue mayor en las zonas urbanas y los quintiles más ricos que en las zonas rurales y los quintiles más pobres. Los análisis por edad de la mujer mostraron que la cobertura de las adolescentes era menor que la cobertura de las mujeres adultas en lo que se refiere a los indicadores de planificación familiar. En la mayoría de los países se observaron también desigualdades en la mortalidad que favorecían a las zonas urbanas y a los ricos. Conclusiones. Los promedios regionales ocultan importantes desigualdades en salud entre los países, pero las estimaciones nacionales ocultan desigualdades incluso mayores entre subgrupos de mujeres, niños y adolescentes. Para alcanzar las metas del ODS 3 y no dejar a nadie atrás es esencial subsanar no solo las brechas de la desigualdad en salud entre los países sino también dentro de ellos.


[ABSTRACT]. Objectives. Latin America and the Caribbean (LAC) countries have made important progress towards achieving the Sustainable Development Goal (SDG) targets related to health (SDG3) at the national level. However, vast within-country health inequalities remain. We present a baseline of health inequalities in the region, against which progress towards the SDGs can be monitored. Setting. We studied 21 countries in LAC using data from Demographic and Health Surveys and Multiple Indicator Cluster Survey carried out from 2011 to 2016. Participants. The surveys collect nationally representative data on women and children using multistage sampling. In total, 288 207 women and 195 092 children made part of the surveys in the 21 countries. Outcome measures. Five health intervention indicators were studied, related to reproductive and maternal health, along with adolescent fertility and neonatal and under-five mortality rates. Inequalities in these indicators were assessed through absolute and relative measures. Results. In most countries, subnational geographical health gradients were observed for nearly all women, child, and adolescent (WCA) indicators. Coverage of key interventions was higher in urban areas and among the richest, compared with rural areas and poorer quintiles. Analyses by woman’s age showed that coverage was lower in adolescent girls than older women for family planning indicators. Pro-urban and pro-rich inequalities were also seen for mortality in most countries. Conclusions. Regional averages hide important health inequalities between countries, but national estimates hide still greater inequalities between subgroups of women, children and adolescents. To achieve the SDG3 targets and leave no one behind, it is essential to close health inequality gaps within as well as between countries.


[RESUMO]. Objetivos. Os países da América Latina e do Caribe obtiveram avanços significativos rumo à consecução do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável relacionado à saúde (ODS 3) no nível nacional. No entanto, enormes desigualdades em saúde persistem nos países. Apresenta-se uma linha de base das desigualdades em saúde na região, com referência à qual é possível monitorar o progresso rumo aos ODS. Contexto. Foram estudados 21 países da América Latina e do Caribe usando dados de pesquisas de demografia e saúde e pesquisas de grupos de indicadores múltiplos feitas de 2011 a 2016. Participantes. As pesquisas coletam dados nacionalmente representativos sobre mulheres e crianças, por meio de amostragem multietápica. No total, 288.207 mulheres e 195.092 crianças participaram das pesquisas nos 21 países. Medição dos resultados. Foram estudados cinco indicadores de intervenções de saúde relacionadas à saúde reprodutiva e materna, à fertilidade das adolescentes e às taxas de mortalidade neonatal e de menores de cinco anos. As desigualdades nesses indicadores foram então avaliadas, empregando medidas absolutas e relativas. Resultados. Gradientes geográficos de saúde nos níveis subnacionais foram observados na maioria dos países para quase todos os indicadores referentes às mulheres e à população infantil e adolescente. A cobertura das principais intervenções foi maior nas áreas urbanas e nos quintis mais ricos do que nas áreas rurais e nos quintis mais pobres. As análises por idade das mulheres mostraram que a cobertura das adolescentes era inferior à cobertura das mulheres adultas no que se refere aos indicadores de planejamento familiar. Além disso, foram observadas desigualdades na mortalidade que favoreciam as áreas urbanas e os ricos, na maioria dos países. Conclusões. As médias regionais mascaram desigualdades significativas na saúde entre os países, mas as estimativas nacionais mascaram desigualdades ainda maiores entre os subgrupos de mulheres, crianças e adolescentes. Para alcançar as metas do ODS 3 e não deixar ninguém para trás, é essencial abordar não apenas as lacunas da desigualdade em saúde entre os países, mas também dentro deles.


Assuntos
Desenvolvimento Sustentável , Indicadores de Desigualdade em Saúde , Mulheres , Criança , Adolescente , América , Desenvolvimento Sustentável , Indicadores de Desigualdade em Saúde , Mulheres , Criança , Adolescente , América , Desenvolvimento Sustentável , Indicadores de Desigualdade em Saúde , Mulheres , Criança , América
13.
Cairo; World Health Organization. Regional Office for the Eastern Mediterranean; 2022-08.
em Inglês | WHOLIS | ID: who-361800

RESUMO

The 2030 Agenda for Sustainable Development includes a vision of healthy lives and well-being for all at all ages. This major report is the first comprehensive attempt to chart progress towards the health-related Sustainable Development Goals (SDGs) in the WHO Eastern Mediterranean Region. It presents regional trends between 2015 and 2019 for 50 health-related SDG indicators using available data from WHO and estimates from other United Nations agencies. The report reveals encouraging progress in some areas but also many gaps and weaknesses in health-related services and outcomes as well as the data needed to measure them. As such it will be critical reading for everyone working to plug those gaps and realize the vision of the 2030 Agenda.


Assuntos
Sistemas de Saúde , Desenvolvimento Sustentável , Pobreza , Abastecimento de Alimentos , Promoção da Saúde , Objetivos , Região do Mediterrâneo , Educação , Equidade de Gênero , Abastecimento de Água , Direito ao Trabalho , Gestão da Segurança , Violência
14.
Washington, D.C.; PAHO; 2022-06-27.
Não convencional em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-56123

RESUMO

The 2030 Agenda for Sustainable Development (2030 Agenda) established in 2015 sets guiding principles to “achieve a better and more sustainable future for all.” The Sustainable Development Goals (SDGs) included in the 2030 Agenda make explicit what this means by specifying relevant statistical indicators and setting clearly defined targets in them to be achieved by 2030. Given the emphasis on the collection and availability of SDG-related data, it is possible to track universal progress towards the SDG targets. One of the SDGs, SDG 3, includes targets to improve health and well-being. In general, SDG health-related indicators measure health outcomes and coverage at the country level by employing averages. However, given the nature of the data, inequalities in health outcomes and the access to health services tend to be masked. Since it is important to strive for gains in health and well-being to be equitably distributed among individuals regardless of their wealth, educational attainment, and other factors relating to their social background, it is essential to first identify and quantify existing social inequalities in health. To this end, this publication provides an overview of social inequalities in several indicators related to the health of women, children, and adolescents in a region deemed as one with high levels of inequality: the Latin America and the Caribbean (LAC) region. In order for it to serve as a baseline for the 2030 Agenda, emphasis is placed on examining these inequalities around year 2014. The analysis suggests that reducing within-country disparities is a priority, as widespread social inequalities in health are identified among LAC countries.


Assuntos
Saúde da Criança , Saúde Materna , Saúde da Mulher , Saúde do Adolescente , Desenvolvimento Sustentável , Fatores Socioeconômicos , América , Região do Caribe , COVID-19
15.
Washington, D.C.; OPS; 2022-03-01.
Não convencional em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-55785

RESUMO

El Atlas Nacional de Equidad en Salud Sostenible: Colombia (ANESS) es un ejercicio novedoso de análisis de la situación de salud (ASIS) que, rescatando la noción de territorio, descansa en los dos pilares siguientes: equidad y salud sostenible. El primer pilar —equidad— alude al estado de ausencia de desigualdades injustas en las oportunidades para la salud de las personas y los colectivos humanos debidas a circunstancias histórica y socialmente determinadas. El segundo pilar —desarrollo sostenible— hace referencia explícita a la visión política de la salud en el marco de los Objetivos de Desarrollo Sostenible, que destaca tanto la universalidad en el acceso a la salud y la cobertura de salud como la equidad social en la salud en calidad de metas progresivas en favor del desarrollo humano. El ANESS operativa estos dos pilares explorando analíticamente la distribución intermunicipal de un conjunto de indicadores de salud en etapas clave del curso de la vida a lo largo del gradiente social definido por el nivel de desarrollo sostenible de cada municipio. Este análisis se agrega a nivel departamental, regional y nacional con el objetivo de identificar los territorios que exhiben una mejor situación de salud y son fuente de buenas prácticas y aquellos en los que es necesario priorizar la atención de la salud y redoblar la acción sobre sus determinantes para efectivamente no dejar a nadie atrás en el camino hacia el desarrollo sostenible. El ANESS tiene cuatro características distintivas que lo hacen un ASIS de última generación, a saber: 1) hace explícita la primacía del principio de equidad y la pone en práctica; 2) apuesta por el uso analítico de los datos administrativos y la triangulación interinstitucional de fuentes de datos; 3) intenta extraer patrones de desigualdad para fundamentar políticas e intervenciones, y 4) pone énfasis en el territorio como unidad de análisis, de gestión, de intervención y de cambio positivo. En definitiva, el atlas apuesta por la preeminencia de la acción transformadora desde el nivel municipal. Como todo atlas, el ANESS privilegia la visualización gráfica y analítica de sus resultados. Los usuarios podrán consultar contenidos visuales intuitivos, atractivos y esclarecedores, y se espera que movilice a la acción por la equidad en la salud.


Assuntos
Determinantes Sociais da Saúde , Sistemas de Informação em Saúde , Equidade em Saúde , Indicadores Básicos de Saúde , Diagnóstico da Situação de Saúde , Desenvolvimento Sustentável , Colômbia
16.
Santiago; Menssage Producciones; feb. 2022. 196 p.
Monografia em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1425750

RESUMO

La Reforma de Salud del año 2004 (Ley de Autoridad Sanitaria Nº19.937), establece como parte de la función rectora del Ministerio de Salud (MINSAL), la definición de objetivos sanitarios y en torno a ellos, el desarrollo de procesos de planificación sanitaria que han considerado una década para su logro. Los objetivos sanitarios se sitúan en una posición estratégica para el sector, enmarcando su desarrollo a través del Plan Nacional de Salud, instrumento que figura como su carta de navegación y que expone los principales desafíos sanitarios, estableciendo acciones y abordajes para enfrentarlos. Estos expresan la misión que la política pública se propone alcanzar en el mediano y largo plazo, específicamente en lo que respecta a mejorar la salud de la población, haciendo los esfuerzos para prolongar la vida y los años de vida libres de enfermedad y, simultáneamente, actuar sobre la reducción de las desigualdades en salud, mejorando la salud de los grupos más desfavorecidos de la sociedad(1). Cada ciclo de formulación de objetivos guarda coherencia con el periodo que lo antecede, dado que, los resultados alcanzados o no alcanzados modulan y determinan las prioridades y metas que el sector se propondrá para el nuevo decenio. En Chile, la formulación de OS fue impulsada por la ministra de Salud Michelle Bachelet el año 2000 en el marco del proceso de Reforma que empezaba a tomar forma en el sector. La experiencia de países como Estados Unidos, el Reino Unido y Canadá que habían realizado procesos similares, sirvió de referencia para el primer ejercicio de formulación que se realizó en Chile. La evaluación de ese periodo concluyó que más del 50% de las metas propuestas habían sido logradas. No obstante, había muchos aspectos que mejorar como la alineación sectorial con los OS y los instrumentos de gestión, la incorporación de mecanismos de monitoreo, la disponibilidad de instrumentos estandarizados y el fortalecimiento del Plan Nacional de Salud en el sector y el intersector. El decenio 2011 a 2020, convocó al sector salud en torno a la formulación de nuevos OS, así se definieron: Mejorar la salud de la población; Disminuir las inequidades; Aumentar la satisfacción de la población y Asegurar la calidad de las prestaciones de salud. Al finalizar esta década, el balance deja resultados disímiles entre las diferentes temáticas, sin embargo, la experiencia planteó aprendizajes relevantes para la formulación de los nuevos OS tanto en materia de salud poblacional como de gestión institucional, no sólo para el sector sino tambien para el intersector. En contexto del inicio de una nueva década, el Departamento de Estrategia Nacional de Salud (DENS) de la División de Planificación Sanitaria (DIPLAS) desarrolló el proceso de formulación de los Objetivos Sanitarios de la Década 2021-2030 y la construcción de un nuevo Plan Nacional de Salud, abarcando la implementación de cinco etapas sucesivas y considerando el desarrollo de una dimensión estratégica, una operativa y una participativa, a fin de crear una red de intervenciones coordinadas, coherentes y sólidas. Para ello, a lo largo de dicho proceso, se promovió el involucramiento de los distintos actores de la organización y la instalación de diversos escenarios para el desarrollo de una planificación sanitaria integrativa y multinivel, basada en el trabajo intra-intersectorial


Assuntos
Estratégias de Saúde Nacionais , Desenvolvimento Sustentável , Implementação de Plano de Saúde , Promoção da Saúde/normas , Chile
17.
Washington, D.C.; OPS; 2022-01-28. (OPS/CDE/CE/22-0003).
Não convencional em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-55703

RESUMO

En esta publicación se presenta un marco para implementar la Agenda para las Américas sobre salud, medioambiente y cambio climático 2021-2030, que se estructura en torno a las funciones esenciales de la salud pública centradas en los determinantes ambientales de la salud. La Agenda es un llamamiento al sector de la salud para que lidere la labor a fin de abordar los determinantes ambientales de la salud en la Región de las Américas. La Organización Panamericana de la Salud (OPS) colaborará con los Estados Miembros para alcanzar su meta y objetivo de garantizar una vida saludable y promover el bienestar para todos en todas las edades, utilizando un enfoque sostenible y equitativo que priorice la reducción de la inequidad en la salud. La Agenda se elaboró bajo la égida de la Estrategia mundial de la OMS sobre salud, medio ambiente y cambio climático, y se basa en los compromisos establecidos en la Agenda de Salud Sostenible para las Américas 2018-2030 y en el Plan Estratégico de la OPS 2020-2025. Su elaboración se hizo en consulta con el Grupo Técnico Asesor de la OPS sobre Cambio Climático y Determinantes Ambientales de la Salud y mediante un proceso de toma de decisiones basadas en el consenso con los Estados Miembros en el bienio 2019-2020. Con la finalidad de alcanzar el Objetivo de Desarrollo Sostenible 3, la Agenda se centra en mejorar el desempeño de los programas y las instituciones de salud pública ambiental; fomentar sistemas de salud sostenibles y resilientes desde el punto de vista medioambiental; y promover ciudades y comunidades saludables y resilientes desde el punto de vista medioambiental. Su aplicación será específica para cada contexto y se basará en las necesidades y realidades de los diversos países. Beneficiará a los países y territorios al promover las prácticas de la buena gobernanza, fortalecer el liderazgo y la coordinación en el sector de la salud, fomentar la acción intersectorial, centrarse en la prevención primaria y mejorar la generación y el uso de la evidencia y la comunicación. Facilitará el acceso a los recursos humanos, técnicos y financieros necesarios para abordar los determinantes ambientales de la salud y asegurarse de que la Región participe plenamente en los procesos y acuerdos mundiales sobre salud, medioambiente y cambio climático.


Assuntos
Clima , Mudança Climática , Meio Ambiente e Saúde Pública , Meio Ambiente , Determinantes Sociais da Saúde , Desenvolvimento Sustentável , Estratégias de Saúde Globais , Desenvolvimento Sustentável , Desenvolvimento Sustentável
18.
Washington, D.C.; PAHO; 2022-01-25. (PAHO/CDE/CE/22-0003).
Não convencional em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-55673

RESUMO

This publication presents a framework to implement the Agenda for the Americas on Health, Environment, and Climate Change 2021–2030 (the Agenda) that is structured around essential public health functions focused on environmental determinants of health. The Agenda is a call to action to the health sector to lead the charge to address environmental determinants of health in the Americas. The Pan American Health Organization (PAHO) will work with Member States to achieve its goal and objective to ensure healthy lives and promote well-being for all at all ages using a sustainable and equitable approach that places a priority on reducing health inequity. The Agenda was developed under the umbrella of the WHO Global Strategy on Health, Environment, and Climate Change, and builds upon the commitments set forth in the Sustainable Health Agenda for the Americas 2018–2030 and the PAHO Strategic Plan 2020–2025. The Agenda was developed in consultation with the Technical Advisory Group and through a consensus-driven, decision-making process with Member States during the 2019–2020 period. Looking toward the achievement of Sustainable Development Goal 3, the Agenda focuses on: improving the performance of environmental public health programs and institutions; fostering environmentally resilient and sustainable health systems; and promoting environmentally healthy and resilient cities and communities. Its implementation will be context-specific, based on the needs and realities of the countries. It will benefit countries and territories by promoting good governance practices, strengthening the leadership and coordination roles of the health sector, fostering cross-sectoral action, focusing on primary prevention, and enhancing evidence and communication. It will facilitate access to human, technical, and financial resources necessary to address environmental determinants of health and ensure that the Region is fully engaged in global health, environment, and climate change processes and agreements. The objective of the Agenda is to strengthen the capacity of health actors in the health and non-health sectors to address and adapt to environmental determinants of health, prioritizing populations living in conditions of vulnerability, in order to meet Outcome 18 of the PAHO Strategic Plan 2020–2025 directly and several other outcomes of the Plan indirectly. To address and adapt to the challenges of environmental determinants of health in the Region, an integrated and evidence-informed approach within the health sector and across sectors will be needed one enabled and supported by good governance practices, adequate management mechanisms, high-level political will, and adequate human, technical, technological, and financial resources.


Assuntos
Meio Ambiente e Saúde Pública , Mudança Climática , Desenvolvimento Sustentável , Desenvolvimento Sustentável , Desenvolvimento Sustentável , América
20.
Saúde Soc ; 31(4): e191006pt, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1410130

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo é explorar a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), avaliando as convergências entre duas agendas municipais de APS e a Agenda global 2030. Para tanto, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo nas ações de APS previstas nos planos municipais de saúde dos municípios de Santiago do Chile e São Paulo, Brasil. A análise de conteúdo de ambos os planos mostrou que as ações previstas pela APS de Santiago contribuíam com 14 ODS, enquanto em São Paulo foram identificadas ações que contribuíam com a totalidade da Agenda 2030, ainda quando em ambos os planos houve algumas faltas de referência aos ODS. Conclui-se que as ações previstas pela APS em um nível municipal demostram ser essenciais à consecução dos ODS. Porém, esta relação não é informada adequadamente, o que pode comprometer a injeção de maiores incentivos neste setor. Logo, se requer maior alinhamento dos planos e políticas locais, nacionais e globais de ação, uma formação integrada e continuada nas comunidades e para as equipes de saúde, e maior uso e difusão de tecnologias já disponibilizadas em abordagem territorial e intersetorial dos planos municipais de saúde.


Abstract This study addresses the importance of Primary Health Care (PHC) to achieve the Sustainable Development Goals (SDGs), assessing convergences between two municipal PHC agendas and the 2030 Global Agenda. For this purpose, the PHC actions included in the municipal health plans of Santiago, Chile, and São Paulo, Brazil, were evaluated by content analysis. Results showed that the PHC actions planned in Santiago contributed to 14 SDGs while in São Paulo, the actions contributed to the entire 2030 Agenda, although both plans lacked references to the SDGs. Thus, the PHC actions provided in municipal agendas are essential to achieve the SDGs. However, this relationship is not adequately reported, which can compromise the investment of greater resources in this sector. Therefore, a greater alignment between local, national, and global action plans and policies is required, as well as integrated and continuous training for communities and health teams and a greater use and diffusion of technologies already available in regional and intersectoral approaches to municipal health plans.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção Primária à Saúde , Colaboração Intersetorial , Desenvolvimento Sustentável , Planejamento em Saúde , Política de Saúde , Governo Local
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